terça-feira, 21 de setembro de 2010

Praia dos pescadores

Este blog é sobre a maravilha de Albufeira,aqui vamos mostrar fotos de tudo um pouco sobre esta cidade. Quem não conheçe passa por aqui e fica a conheçer um pouco melhor esta cidade que é muito bonita, além de praias tem muita história.

Praça de touros de Albufeira

domingo, 19 de setembro de 2010

História de Albufeira

Desconhecem-se na realidade as origens de Albufeira, mas tudo nos leva a crer que a região já seria povoada em tempos pré-históricos e que o local onde hoje se ergue a cidade teria sido, alguns séculos antes da nossa era, uma importante povoação com o seu porto marítimo.
A antiga povoação foi ocupada pelos Romanos que lhe deram o nome de Baltum. E ai desenvolveram uma intensa actividade agrícola e comercial. Construíram aquedutos, estradas e pontes das quais ainda hoje existem vestígios.

O topónimo
Albufeira provem da denominação árabe "Al-buhera" que significa "castelo do mar", razão que poderá estar ligada à proximidade do oceano e/ou da lagoa que se formava na zona baixa da localidade. Os árabes construíram sólidas fortificações defensivas, tornando-a quase inexpugnável.

Quando o rei D.Afonso III subiu ao trono, já grande parte do
Algarve tinha caído em poder dos cristãos.

Os mouros foram perseguidos de forma tão intensa, que só escaparam os que fugiram e se refugiaram numa caverna, chamada Cova do Xorino, situada por baixo das rochas delimitantes da cidade.

Albufeira foi de todas as cidades algarvias a mais castigada por cataclismos naturais. Mas um terramoto foi o causador dos maiores estragos. O mar invadiu a vila com ondas que atingiram 10m de altura, destruindo quase todos os edifícios, tendo apenas ficado de pé algumas habitações e estas mesmo assim, muito arruinadas.
A Igreja Matriz, onde a população se refugiara, desabou causando 227 vítimas.

A partir de meados do século XIX verificou-se um desenvolvimento acelerado da economia graças à actividade piscatória e primeiras décadas do século XX registou-se um aumento acentuado da exportação de peixe e de frutos secos.

Nas décadas de 30 a 50, registaram-se tempos de decadência, as armações de pesca arruinaram-se, as fábricas fecharam, as embarcações desapareceram e muitas
casas foram abandonadas. A população ficou reduzida a metade e a pesca tornou-se novamente numa actividade de subsistência.

No início da década de 60, finalmente assistiu-se ao nascimento do turísmo. Albufeira foi procurada por turistas nacionais, mas foi sobretudo com os ingleses que prosperou, provocando um enorme surto urbanístico e a cidade cresceu rapidamente para nascente, local para onde se transferiu a maior parte dos
serviços administrativos, incluindo a Câmara Municipal.

sábado, 18 de setembro de 2010

Os mouros de Albufeira

Albufeira é uma vila antiga e sede de um concelho da mesma designação. Suponho que o seu primitivo nome, pelo menos entre os árabes, fosse Alfavere. Parece que a esta vila se refere o autor da Relação da derrota naval dos cruzados para a Terra Santa, quando diz:
«Alfavere entregou-se ao Rei [D. Sancho I] com medo de nós, cujo recheio transferiu para Silves».
Ora o cruzado citou Alfavere, depois de ter mencionado os castelos que cairam em poder do rei, em seguida à conquista de Silves.
Se efectivamente Albufeira caiu em poder de D. Sancho I, foi mais tarde retomada pelos mouros, pois que todos os historiadores afirmam que D. Afonso III, em seguida à conquista de Faro, mandou sitiar o castelo de Albufeira.
Na conquista desta vila deu-se um episódio que La Clede conta
assim:
«Tinha quase sido tomada a praça de Albufeira, quando El-Rei D. Afonso III chegou. Não tardou muito que se fizesse a capitulação, ficando os cristãos senhores do lugar, e parte dos mouros a despejou. Ficou E-Rei morrendo de amores pela filha do comandante da vila, e sua formosura e graça natural era tanta que enchia de admiração a todos, mouros e cristãos. Suspirou algum tempo por ela, até que por fim vencida não do lugar, que ele ocupava, mas do grande amor, que lhe tinha, rendeu-se aos seus desejos e deu-lhe um filho, que se chamou Martim Afonso Chichôrro, pai e chefe da família dos Sousas deste nome”.
Não há todavia uma lenda em Albufeira de mouros ou mouras encantadas. O meu particular antigo, o senhor Francisco Correia de Melo Leote, cavalheiro muito estudioso e investigador de coisas antigas, respondendo a uma carta, que lhe escrevi sobre este assunto, diz que nenhuma lenda ali encontrada fala de mouras encantadas. Se alguma lá existiu, foi esquecida, como outras muitas, piedosas e profanas, que jazem no olvido.
Não há efectivamente em Albufeira uma lenda, mas apenas uns restos dispersos, sem urdidura e sem nexo, que o senhor Honório Moura me narrou e que ele ouviu quando andava na escola e visitava com as crianças da sua idade as furnas da praia.
Diziam-lhe os seus companheiros, naturalmente por ouvir a seus pais, que na furna do Xurino apareciam mouros que ali ficaram encantados por ocasião da conquista do castelo de Albufeira; e diziam-lhe mais que estes mouros vinham fugidos de Faro e que não tinham podido já entrar no castelo da vila, pois que os seus se arreceiaram de lhes abrir as portas com medo dos cristãos que lhes vinham no encalço.
A um velho, do sítio da Patã, e que fôra soldado, perguntei se em Albufeira havia mouros encantados.
— Eu sei, senhor, que na casa da guarda do castelo, aparecia um carneiro que todos diziam ser um mouro encantado. O tal carneiro dava-nos que fazer e que temer. À meia noite dava uns berros de meter medo. Não havia alma cristã que o esperasse. Fizemos parede e pedimos ao nosso sargento que nos desse outro lugar para fazer a guarda.
— E o sargento que respondeu?
— Que nos aguentássemos; e nós, à meia noite, lá o esperávamos, com os cinquenta cartuxos da ordenança. O alma do diabo parecia que adivinhava: nessas noites não aparecia!
Desta resposta e do que o meu amigo, o senhor Moura me contou, devo concluir que embora antigamente houvesse uma lenda completa, todavia dessa lenda apenas restam factos isolados, que, ainda assim, comprovam a existência da antiga lenda, hoje completamente esquecida e obliterada na memória do nosso povo.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Morgadinhos de amêndoa

 

Ingredientes:

  • 500 gr. de massapão ou massa de amêndoa
  • 1/2 chávena de ovos moles
  • 1/2 chávena de fios de ovos
  • corantes alimentares q.b.

Preparação:

Divida a massa em porções. À parte, misture os ovos moles e os fios de ovos. Recheie as porções da massa com o creme resultante. Dê a forma que quiser e pinte o com os corantes alimentares

                                                                     " English"
Ingredients:

  •   500gr. almond past      
  •  1/2 cup of soft eggs
  •  1/2 cup of egg yarn
  •  dyes q.b.

Preparation:
Divide the dough into portions. Separately, mix the eggs and soft wires eggs. Fill the dough with portions of the resulting cream.
Give then the form you want and paint then with food coloring.
                                      

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Cálculos realizados em aula.





Estudo realizado por mim e com a ajuda da formadora de Matemática:
Fizemos uns cálculos nos quais demos um exemplo do preço da entrada num museu na cidade de Albufeira:
Entrada num Museu a -1,25€
1 ----------------------1,3934 (dólar)
1,25 --------------------- X



Chocos à Algarvia
2 Pessoas

1Kg de chocos pequenos
4 dentes de alho
1dl de azeite
1 folha de louro
0,5 dl de vinho branco
Sal e pimenta  q.b
Coentros

4 Pessoas

2 Kg de chocos pequenos
8 dentes de alho
2dl de azeite
2  folhas de louro
1 dl de vinho branco
Sal e pimenta q.b
Coentros




Caldeirada de peixe assado no carvão

Influenciada pela cultura mediterrânea, a gastronomia típica de Albufeira, tem as suas raízes em tempos e costumes antigos.  
Todas as manhãs os barcos carregados de peixe chegam a Albufeira, fazendo deste a grande estrela da sua cozinha! Pratos como a caldeirada, o peixe assado no carvão, as amêijoas na cataplana, o xerém com conquilhas, o arroz de marisco ou o atum de cebolada trazem à sua mesa os melhores sabores do mar!
Mas não só de peixe vive esta culinária tão variada quanto saborosa. Frutas, legumes, carnes, azeite, hortaliças, alho, cebola e ervas aromáticas como os orégãos ou os coentros, são presença constante nos mais diversos pratos típicos.
No interior do concelho multiplicam-se os campos agrícolas e as pequenas hortas regadas por poços e noras e isso reflete-se numa culinária rica em sabores. As favas com choriço, os milhos co carne, a galinha cerejada, o guisado e a sopa de grão, o arjamolho e diversos pratos de carne e caça são iguarias que o farão recuar a sabores de outros tempos.
Destaque ainda para o frango da guia, estrela maior da gastronomia do concelho. Confeccionado com um molho especial e mais pequeno que o habitual, este frango é já um êxito a nível nacional.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Poeta António Martins de Oliveira

Sombra… e poesia…

Anda a poesia arredia
Da vida que passo e meço…
Confesso que não vejo
Por mais que tenha o desejo
Um encontro de poesia…

E cego de mim mesmo
Eu olho a sombra dum sesmo
Julgando que o sol se foi…
Tropeço na sombra… e a luz
Que pisei e transpus
Bate-me… e o corpo me dói…

Farei na sombra que o sol
Fugindo por entre os medos
Deixou flácida e mole
A escorrer nos meus dedos…

E outro dia voltou…
Mas não mais raiou o sol…
A poesia ficou mole
À espera doutro dia…

… Anda a poesia arredia…
E em mim tudo parou!...

Nasceu em Paderne(Albufeira), em 1916.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

A lenda das mouras do castelo de Paderne


Em Albufeira conta-se a lenda das mouras do Castelo de Paderne.
Segundo a lenda, certo dia, enquanto as mouras se banhavam nas proximidades do castelo de Paderne, os seus filhos, que brincavam nas redondezas, avisaram as mães de que os montes estavam a correr na sua direcção. As mães, apercebendo-se que se tratava de um ataque dos cristãos que corriam disfarçados com a vegetação, correram para se esconderem no subterrâneo do castelo. Diz-se que, desde esse dia, as mouras e os seus filhos permanecem no interior do subterrâneo, saindo apenas ao meio-dia ou à meia-noite.

Noite Albufeira


Ao cair da noite, apercebemo-nos que Albufeira se transforma. As esplanadas parecem multiplicar-se e os aromas dos bronzeadores dão lugar a perfumes sofisticados. Então, como que por magia, a cidade cria uma outra personalidade, mais movimentada, com outras cores e com muito mais encanto.


São também outros, os odores que se cruzam na noite de Albufeira oriundos dos imensos restaurantes que nos fazem conviver com as melhores gastronomias mundiais. Se a opção passa por uma refeição em família ou com amigos, então as possibilidades são quase infinitas. São inúmeros os locais onde poderá jantar em grupo ou a dois, em ambientes mais ou menos intimistas. A cozinha tradicional portuguesa está presente, mas convive lado a lado com a melhor da cozinha mundial, desde a mais tradicional à mais sofisticada.

À medida que a noite avança, tanto no Largo Engº Duarte Pacheco, na Rua Cândido dos Reis, no Cais Herculano, entre outras, pode encontrar diversos bares com ambientes distintos, desde o típico disco-bar, ao mais descontraído e de ambiente tranquilo.

Os principais pontos de animação nocturna situam-se na zona do centro da cidade de Albufeira e na Avenida Sá Carneiro, em Areias de São João, junto à Praia da Oura. Várias praias têm também espaços nocturnos de grande qualidade e onde é possível conviver com uma deslumbrante paisagem sobre o mar. É o caso da Praia da Oura e da Praia de Santa Eulália, onde se podem encontrar clubes requintados que lhe permitem usufruir de momentos bem animados e agradáveis.

A noite de Albufeira continua sempre pela madrugada fora numa das muitas discotecas da cidade.

Mas, se procurar bem, vai ver que há outras sugestões e locais de convívio merecedores de sua visita, porventura menos conhecidos, mas igualmente sedutores. Basta procurar, que encontrará esta Albufeira feita de noites de luar.